quinta-feira, 8 de março de 2012

Doenças de peixes ornamentais

Ai galera achei um arquivo muito legal na net fala sobre doenças de peixes ornamentais :

Doenças bacterianas em peixes ornamentais


Autor: Rodrigo Mabilia & Ricardo Assunção

As enfermidades de origem bacteriana em peixes ornamentais são muito freqüentes. Existem diversos gêneros de bactérias que podem causar doença nos peixes e levá-los a morte. É importante deixar bem claro que a ocorrência de uma doença bacteriana está associada à falhas graves de manejo. Falhas estas que submetem os peixes a condições estressantes desde a captura, ou criação, passando pela comercialização e finalmente pelo aquarista. Um agente bacteriano, por si só, é muito improvável de causar uma doença. É preciso que o peixe de alguma forma esteja debilitado.
O principal fator que predispõe a manifestação destas enfermidades, quase sempre é o mesmo: a má qualidade de água. É preciso compreender que diversas bactérias são encontradas normalmente na água, substrato e inclusive no trato intestinal dos peixes, porém a manifestação de doença somente ocorre quando há um desequilíbrio entre o meio ambiente e o peixe. Entre os principais fatores que causam este desequilíbrio estão os elevados níveis de compostos nitrogenados presentes na água. Por esta razão seria muito importante que o aquarista estivesse atento para algumas práticas de manejo relacionadas à manutenção da qualidade de água em seu aquário para prevenir infecções bacterianas.
Neste tópico iremos falar sobre a importância da qualidade de água na prevenção destas doenças, apresentar dicas sobre como controlar e monitorar a presença de compostos nitrogenados, e discutir um caso clínico típico de infecção bacteriana muito freqüentemente relatado por aquaristas e criadores. Chamaremos também a atenção para uma falha grave de muitos kits colorimétricos que não fornecem subsídios para que o aquarista determine a fração da amônia não ionizada e explicaremos a importância de estimá-la.

SUMÁRIO
1.0 A importância da qualidade de água como prevenção de doenças bacterianas
1.1 Monitoramento dos níveis de amônia e nitritos
1.2 Estimativa da amônia não ionizada
1.3 Sifonagem e Trocas parciais de água
2.0 Relação de algumas das principais doenças bacterianas de importância para peixes ornamentais
3.0 Ascite, Hidropsia, ou barriga d’água ?
4.0 Caso Clínico – Infecção bacteriana em kinguios (Carassius auratus)
5.0 Considerações Finais

1.0 A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DE ÁGUA COMO PREVENÇÃO DE DOENÇAS BACTERIANAS.

Todos nós sabemos da importância da qualidade da água para a saúde de nossos peixes ornamentais. É uma unanimidade. Agora, se perguntarmos qual dos parâmetros de qualidade de água mais predispõe ao aparecimento de doenças bacterianas, talvez muitos fiquem na dúvida. Vou ajudar na resposta com uma pergunta: por que temos que fazer sifonagens ? Vou quebrar as regras da língua portuguesa entre outras que podem ter passado despercebidas respondendo com outra pergunta: seria para remover a matéria orgânica e detritos que acumulam no fundo do aquário ?
Pois bem, na matéria orgânica sedimentada no fundo do aquário a maior parte do nitrogênio existe na forma de grupo “amino” de proteína de origem vegetal, ou animal. Plantas, folhas mortas, fezes e sobras de ração contribuem muito para aumentar esta matéria orgânica sedimentada. Através da atividade microbiana as proteínas contidas nesta matéria orgânica são desaminadas por um processo chamado de amonificação, e assim, a amônia é liberada no ambiente aquático. Esta amônia liberada no meio pela amonificação somada a amônia proveniente da excreção nitrogenada dos peixes pelas brânquias e urina, quando em excesso, causam danos aos peixes. O estresse causado por níveis tóxicos de amônia predispõe os peixes a infecções bacterianas e assim temos um ambiente favorável a bactérias patogênicas e desfavorável para saúde dos peixes.

- MONITORAMENTO DOS NÍVEIS DE AMÔNIA E NITRITOS

O acúmulo de amônia na água do aquário ocorre na ausência, ineficácia ou esgotamento de um sistema de filtragem biológica. Não podemos negligenciar os níveis de amônia em nosso aquário, porque como já foi mencionado, podem ser altamente tóxicos e letais aos peixes. O desconhecimento dos níveis de amônia e nitritos presentes no aquário é uma falha grave. Como saber se o sistema de filtragem do aquário é efetivo ? Como saber se o percentual de renovação de água e periodicidade das trocas parciais são adequados? Bom, para responder estas perguntas um teste de análise colorimétrica pode ser uma importante ferramenta auxiliar.
Uma das melhores maneiras de usarmos o teste colorimértico para quantificar amônia total, nitritos e nitratos segue um protocolo básico:
- Analisar amônia, nitrito e nitrato antes de realizar uma sifonagem e troca parcial de água.
- Repetir as análises após a sifonagem e troca parcial de água.

A análise anterior e posterior a sifonagem e a troca parcial de água permite que o aquarista compare por diferença os resultados dos níveis de amônia, nitrito e nitrato, chegando a uma conclusão sobre a eficácia de sua sifonagem e taxa de renovação de água. É simples, caso depois da sifonagem e renovação de água os níveis de amônia ainda permanecerem elevados subentende-se que a renovação foi insuficiente. Isto vale também para nitritos e nitratos. Com o passar do tempo, o aquarista já estará acostumado com as oscilações dos níveis destes compostos nitrogenados e pode determinar o número de dias necessários para repetir o procedimento e o quanto de água deverá ser renovada. Será possível também dispensar algumas vezes estas análises, pois os aquários tendem a se comportar de maneira bastante previsível. Hoje já existem algumas recomendações referentes a intervalos de sifonagem e taxa de renovação de água baseados em resultados bem sucedidos como citaremos logo mais.
Este manejo é muito importante, porque evita que o ambiente do aquário fique saturado com estes compostos nitrogenados até que o aquarista realize a sifonagem e renovação da água. Precisamos ter consciência que a amônia não ionizada é muito tóxica para os peixes mesmo em pequenas concentrações. Esta amônia é um agente estressor que além de predispor o peixe a enfermidades causa uma baixa taxa de crescimento.

- ESTIMATIVA DA AMÔNIA NÃO IONIZADA

Muitos testes colorimétricos expressam os resultados como amônia total (NH3 e NH4+) e não fornecem instruções para que o aquarista estime a fração desta amônia que é tóxica para os peixes. Para um aquarista cuidadoso mais importante do que medir a amônia total é detectar o quanto representa a amônia não ionizada (NH3), pois esta sim é tóxica para os peixes. Já a amônia ionizada (NH4+) é inofensiva exceto em concentrações muito elevadas. A detecção da amônia total é uma informação útil, porém incompleta. Serve como regra básica que o percentual de amônia não ionizada na água do aquário está muito associado à temperatura e ao pH da água. Quanto mais alta a temperatura e o valor de pH, maior será a fração de amônia não ionizada encontrada. Visto a importância de estimarmos a amônia não ionizada temos as seguintes etapas seguidas de dois exemplos logo a seguir.

Como estimar a amônia não ionizada (NH3) ?

Etapa I

1° Medir a amônia total (NH3 e NH4+) com um teste colorimétrico confiável.
2° Medir a Temperatura da Água
3° Medir o pH da água

Etapa II

1° Usar a tabela que informa o percentual de amônia não ionizada (NH3) em solução na água.
2° Executar uma regra de 3 básica
3° Verificar se o valor encontrado representa perigo, ou não para saúde dos peixes, conforme a tabela de efeito dos níveis de amônia não ionizada (NH3) para peixes ornamentais.

Exemplo 01 – Aquário de lebistes com 28°C pH 7,0 Amônia total (NH3 e NH4+) 0,5ppm, ou 0,5mg/l

Qual percentual de amônia não ionizada (NH3) ?
R: 0,697% tabelado

Qual a quantidade de amônia não ionizadana água do aquário ?
R: 0,5ppm————————100%
X——————————0,697

X = 0,5 . 0,697/100 = 0,003mg/l ou 0,003ppm de amônia não ionizada (NH3)

Este nível representa problema para os peixes do aquário ?
R: não.

Exemplo 02– Aquário de ciclídeos africanos com 30°C pH 8,5 Amônia total (NH3 e NH4+) 0,5ppm, ou 0,5mg/l

Qual percentual de amônia não ionizada (NH3) ?
R: 20,3% tabelado

Qual a quantidade de amônia não ionizadana água do aquário ?
R: 0,5ppm————————100%
X——————————20,3%

X = 0,5 . 20,3/100 = 0,1mg/l ou 0,1ppm de amônia não ionizada (NH3)

Este nível representa problema para os peixes do aquário ?
R: sim. Inclusive com efeitos sub-letais

- SIFONAGEM E TROCAS PARCIAIS DE ÁGUA

O objetivo maior em uma sifonagem é retirar as fezes, excesso de ração, folhas mortas entre todos outros dejetos encontrados no aquário. Sifonar o aquário que não seja um plantado onde o substrato não poderá ser sifonado, basta enfiar o tubo do sifão em todo substrato e assim puxando toda a sujeira, passando em todos os locais do tanque. Retirando essas partículas em decomposição, ajudará e muito na qualidade da água, se feito a cada 7 dias melhor. É comum, acumular muitos detritos sob as pedras grandes ou algum ornamento grande, por isso, retire as mesmas do lugar e com o auxílio do sifão, sugue essa sujeira. O refil do seu filtro externo, deverá ser lavado também, afinal encontram-se restos de matéria orgânica no mesmo e que estão sendo decompostas e estão na mesma água do aquário.
Efetuando essa sifonagem a cada semana, retirando cerca de 20% de água isso favorecerá a uma água sem muitos compostos que poderão prejudicar à saúde dos peixes.
A troca parcial em um aquário plantado e que contenha um substrato para as plantas, também deverá ser uma vez a cada semana, retirando como dito anteriormente cerca de 20% de água, vale lembrar que folhas amareladas em suas plantas, deverão ser cortadas e retiradas do aquário. Passe o sifão sobre a superfície do substrato, sem enfiá-lo no mesmo. Uma alimentação de qualidade e o suficiente a ser consumida pelos peixes em não mais que 5 minutos, também é importante para um boa qualidade da água.

2.0 RELAÇÃO DE ALGUMAS DAS PRINCIPAIS DOENÇAS BACTERIANAS DE IMPORTÂNCIA PARA PEIXES ORNAMENTAIS.

Nome comum da doença……………………………………Agente Causador
Septicemias hemorrágicas………………………………………………..Aeromonas móveis
………………………………………………..Pseudomonas
………………………………………………..Citrobacter
………………………………………………..Escherichia

Furunculose(úlceras na pele …………………………..Aeromonas não móveis

Doença bacteriana das brânquias……………………………..Flavobacterium

Columnariose………………………………………Flavobacterium (Flexibacter)
………………………………………….Cytophaga
…………………………………………Chondrococcus

Micobacterios(Tuberculosedospeixes)……………………..Mycobacterium

Infecções causadas porestreptococus……………………………Streptococcus

3.0 ASCITE, HIDROPSIA, OU BARRIGA D´ÁGUA ?

É muito comum, se prestarmos bem atenção, a quantidades de sinônimos utilizados por todos nós a uma doença observada em peixes ornamentais. A barriga da água, ascite, ou hidropsia, na verdade são sinais clínicos (um mesmo sinal clínico) e não uma doença propriamente dita. Estes sinais clínicos são atribuídos a duas importantes causas: um vírus que acomete ciprinídeos e causa a viremia primaveril das carpas; infeções bacterianas causadas, principalmente por aeromonas móveis. O diagnóstico diferencial confirmativo é realizado por Médicos Veterinários em laboratórios devidamente capacitados para execução destes exames. Estes diagnósticos, geralmente são realizados em pisciculturas, onde há o fator econômico envolvido. Para falar mais a respeito destas doenças seria necessário um capítulo inteiro de um livro e acredito que fuja do nosso propósito. Achei conveniente selecionar e relatar um caso clínico publicado muito comum na rotina de quem está envolvido na piscicultura ornamental e aquarismo

CASO CLÍNICO – INFECÇÃO BACTERIANA CAUSADA POR Aeromonas hydrophila Em Kinguios (Carassius auratus) ASSOCIADA A VIREMIA PRIMAVERIL (SVC)

Infecções causadas por Aeromonas hydrofila acometem diversas espécies de peixes de água doce. Ocorre normalmente no trato gastrointestinal de peixes não sendo um patógeno obrigatório. A doença causada por esta bactéria ocorre somente em peixes debilitados em condições ambientais insatisfatórias. Por esta razão as aeromonas são ditas bactéria oportunistas. A viremia primaveril, por sua vez, é causada por um vírus que acomete algumas espécies de ciprinídeos. A maioria dos casos diagnosticados envolve infecção viral associada a infecção bacteriana. No Brasil, esta patologia ainda é muito pouco divulgada na piscicultura ornamental e aquarismo. O presente caso clínico refere-se a uma mortalidade atribuída a infecção bacteriana causada por Aeromonas hydrophila associada a Viremia Primaveril (SVC) em peixes da espécie Carassius auratus, provenientes de um lago ornamental.

Os sinais clínicos dos peixes durante a inspeção visual foram:

- Perda do apetite;
- Natação irregular;
- Nadadeiras caudal, peitorais, pélvicas e dorsal hemorrágicas e filamentosas;
- Escamas eriçadas;
- Lesões de pele;
- Inchaço na região anal

Relatos de casos clínicos semelhantes a este descrito são cada vez mais freqüentes. Apesar da ausência de diagnóstico laboratorial acredita-se que estes casos sejam atribuídos aos mesmos agentes patogênicos. Para quem dedica-se aos kinguios e carpas ornamentais recomendamos atenção para os sinais clínicos apontados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esperamos que com este material tenhamos passado um pouco de conhecimento para todos vocês sobre a questão das infecções bacterianas em peixes ornamentais. Estando disponível com exclusividade no Fórumaquário poderá ser consultado por todos aquaristas que por alguma razão necessitarem de informações sobre este tema. Bem provável que estas sejam nossas primeiras palavras para os aquaristas que vierem ao Fórum em busca de ajuda em casos típicos que envolvam a temida doença bacteriana dos kinguios.


Botia palhaço com icto 

segunda-feira, 5 de março de 2012

Acara-bandeira

Muito popular o Acará Bandeira, é um peixe muito apreciado tanto por aquaristas novatos como para os mais experientes. Este ciclideo pode viver perfeitamente com muitas espécies de peixes, sendo usado em aquários comunitários. Existem vários exemplares de Bandeiras do albino ao complemente preto. O bandeira ocasionalmente pode tentar brigar com peixes de sua espécie ou de outras, portanto devemos adquiri-los ainda na fase juvenil, para uma ótima adaptação. Devemos cria-los em Aquários a partir de 50 litros , mas o ideal é em um volume de 200 litros. Aceita rações em sua dieta facilmente, nas devemos oferecer alimentos vivos pelo menos uma vez por mês. O bandeira é um tanto temperamental, as vezes fica parado na parte traseira do aquário, não significando necessariamente que esteja doente. O que acontece é que se assustem facilmente, principalmente os mais velhos. Adquira sempre de 3 a 4 exemplares de uma só vez, pois gostam de ficar em grupos. 
A reprodução do Acará Bandeira se torna simples quando encontrarmos o par certo para o acasalamento. Como a distinção dos sexos é extremamente difícil. Como nos discos , deveremos adquirir pelo menos 6 exemplares e observar por algum tempo o casal que se formou. Observaremos o par sempre junto e tentando expulsar outros peixes(Bandeiras) por perto. Este é um sinal que o par vai acasalar.


Se o aquarista puder ajudar, as chances da desova ter sucesso é grande em um aquário comunitário. Geralmente os Bandeiras desovam em vidros ou troncos, e protegem os avos bravamente. Se você não possuir peixes predadores, terá tempo de acompanhar a desova e algumas horas depois pode retirar com ajuda de uma mangueirinha sugando-os para um outro aquário onde acontecerá a eclosão(três dias depois da desova), já que neste ponto não se faz mais necessário a presença dos pais. O aquário de reprodução deve ter apenas equipamentos obrigatórios (inclusive um filtro biológico de espuma) com uma temperatura da água igual a de onde foi retirado os ovos . Gradativamente o aquarista deve corrigir essa temperatura a 28 graus. A água também deve ser do aquário de origem, para que os ovos não corram o risco de variações violentas de condições da água. Após a eclosão os alevinos, ainda permanecerão com o saco vitelino e grudados em qualquer o parte do aquário, devemos usar uma oxigenação e movimentação da água bem fraca. Devemos retirar os ovos "gorados" (os brancos opacos) para que não prejudiquem os fecundados. A natação livre dos alevinos será após três dias da eclosão e o aquarista deverá alimenta-los imediatamente depois que perderem o saco vitelino com nauplius de artemias eclodidas na hora. Deve-se calcular os dias exatos da eclosão tanto dos bandeiras como das Artemias, para que você não fique sem poder alimento-los após a natação livre dos alevinos. Apenas depois de 20 dias, poderemos mudar a dieta dos Bandeiras com rações para filhotes. 
TemperaturaReproduçãoOrigemPhDhIluminaçãoAlimentação
25 a 27 GOviparaAmerica do Sul6.8 a 7.08Média 10 hs DiaCentro
Fonte: http://www.aquallun.com.br/Bandeira.htm


Acará-diadema







Acará-diadema
(Geophagus brasiliensis)










Nome Comum em Português:Acará, Acará-diadema, Acará-ferreira, Acará-topete, Acaraí, Papaterra
Nome em Espanhol: Cíclido perla
Nome em Inglês: Pearl cichlid, Pearl eartheater
Nome Científico: Geophagus brasiliensis
Família: Cichlidae
Subfamilia: Geophaginae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Importância: Aquário , comercial
País de origem: Brasil (Sergipe, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo).
Obs: Introduzido nos EUA, Filipinas e Austrália. ( e transformado em jak dempesey )
Comprimento máximo: 28,0 cm
Reprodução: ovíparo desova em pedras e gruta.
Água: indiferente (6,8 a 7,2)
Temperatura: 22 a 28c.
Aquário: médio a grande.
Comportamento: pacífico porém territorialista
Alimentação na natureza: É de hábitos onívoros, comendo uma ampla variedade de alimentos no fundo, os quais são triados com sua boca protrátil.
Alimentação em cativeiro: alimentos vivos, patês, aceita ração - onívoro
Habitat: O acará é especializado em ambientes de águas paradas, mas é também comum nos rios, especialmente nos remansos ou nas margens com vegetação abundante.
Aparência: Sua coloração é realmente magnífica, e se fosse um peixe asiático talvez seria mais apreciado. Suas cores vermelhas, azuis e faixas turquesas lhe garantem, pelo menos, um bom lugar nos aquários de outros países.
Reprodução: Na época de reprodução, o casal limpa uma área de fundo arenoso, e o defende contra intrusos. O número de ovos não é muito elevado, sendo que o macho toma conta dos filhotes recolhendo-os na sua cavidade bucal.

O acará é uma das espécies mais comuns nas bacias do rio Doce e do Paraíba do Sul, ocorrendo também na bacia do rio São Francisco. Ele pertence à família do tucunaré e da tilápia, e como esta última espécie, apresenta espinhos defensivos nas nadadeiras dorsal, ventral e anal. O acará é de natureza plástica e flexível, e por esse motivo é uma das poucas espécies que se adaptam muito bem às condições de reservatórios.

Fontes de pesquisa: Alcon
http://www.lagoadosanjos.hpg.ig.com.br/peixes.htm
http://www.aquahobby.com/zeco/especie.php?esp_id=892
http://www.fishbase.org/summary/SpeciesSummary.php?id=4751 Autora: Lucia Helena Salvetti De Cicco










Peixe jeck joy




descrição zoológica:

Nome: Cichlasoma octofasciatum

Comprimento:20cm

espaço para um bom convívio:200L

pH: 6.5 a 7.0

Temperatura da água favorável para a sua criação: 24ºc

Origem: Guatemala, Honduras, Yucatan

Descrição socio-comportamental :
Peixes agressivos e territorialista, o que faz recomendo observar bem para que ele não venha a matar outros peixes mais dóceis ou menores, Ele deve de preferência ser criado sozinho. Recomenta-se alimenta-los com rações vitaminadas e com pedaços carne, já que seu abito alimentar é carnívoro. São animais rústicos que resistem muito bem a variações de temperatura e PH.


quando acostumados de pequeno pode comer o alimento na mão da pessoa que for alimenta-lo.

 




jeck joy azul